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Falso missionário é procurado pela Receita após desviar mais de 150 milhões em ofertas

Um falso missionário acusado de fraude está na mira das autoridades em uma investigação, acusado de ter desviado um total de quase R$ 150 milhões em ofertas.

O Internal Revenue Service (IRS), órgão dos Estados Unidos equivalente à Receita Federal no Brasil, está procurando por um homem acusado de fraude eletrônica e lavagem de milhões de dólares em doações de várias organizações que pensavam estar doando fundos para um ministério cristão na China.

Jason Gerald Shenk, 45 anos, é considerado foragido pelo fugitivo pelo IRS sob a acusação de desviar mais de US$ 30 milhões em doações para várias corporações de fachada.

De abril de 2010 a julho de 2019, Shenk supostamente recuperou doações de várias instituições de caridade e doadores religiosos, a maioria dos quais eram comunidades Amish e Menonitas com sede nos estados da Carolina do Norte e Ohio.

De acordo com a acusação, Shenk supostamente se fez passar por um missionário cristão e solicitou doações, prometendo que produziria e distribuiria literatura cristã e Bíblias em regiões da China.

Além das doações individuais, uma organização e seus doadores doaram US$ 22 milhões, e outra instituição de caridade e seus doadores forneceram US$ 10 milhões para o esquema do falso missionário.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o IRS disse que as investigações apontaram que, ao invés de coletar os fundos para a missão reivindicada, Shenk usava o dinheiro da doação para seus próprios ganhos financeiros pessoais e vários outros fins.

Esses usos alternativos incluíam pagar cerca de US$ 1 milhão a um site de apostas esportivas, comprar ações de cerca de US$ 850.000 em uma empresa privada de energia nuclear e cerca de US$ 4 milhões em compras de cerca de 16 apólices de seguro de vida em nomes de diferentes pessoas.

O falso missionário também comprou cerca de US$ 1 milhão em diamantes, ouro e metais preciosos, e obteve ações de empresas nos EUA e no exterior, totalizando mais de US$ 188 mil.

Pelo que se descobriu até agora, ele também realizou pagamentos de US$ 7 milhões para a empresa que administra a fazenda de sua família, fez compras usando pelo menos 10 cartões de crédito pessoais com despesas totalizando mais de US$ 820 mil, e comprou $ 320 mil em patrimônio imobiliário em Santiago, Chile.

Shenk também supostamente usou sete outras empresas de fachada com contas bancárias nos Estados Unidos, Cingapura e China para cumprir seu esquema financeiro.

Uma acusação federal na Justiça já foi iniciada, mas ainda não está concluída. A ação poderá render processos contra o falso missionário por fraude eletrônica, diversas formas de lavagem de dinheiro e tentativa de omitir extratos de contas em banco estrangeiro, resultando em uma pena que pode superar os 20 anos de prisão e a perda do patrimônio acumulado com as fraudes de desvio de ofertas.

FONTE : Gospel Mais

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