Cientistas divulgaram, nesta quarta-feira (16), um artigo que mostra estudos em treinar robôs humanóides em miniatura utilizando técnicas de “aprendizado de reforço profundo”, um tipo de linguagem de inteligência artificial, para realização de movimentos complexos e compreensão de estratégias.
Para exemplificar a pesquisa, os pesquisadores divulgaram um vídeo que mostra um robô jogando uma partida de futebol de tamanho reduzido, ou pelo menos quase isso.
No clipe ele tenta correr em direção a uma bola e chutá-la em direção ao gol. Para dificultar suas ações, uma das pesquisadoras continuamente empurra e derruba o pequenino, que se levanta todas as vezes até conseguir colocar a redonda nas redes.
O estudo Learning Agile Soccer Skills for a Bipedal Robot with Deep Reinforcement Learning, publicado por pesquisadores da Universidade Cornell em associação com a empresa DeepMind, descreve que o sistema desenvolvido foi capaz de treinar as máquinas em capacitações individuais isoladas e, em seguida, habilidades em um ambiente de autojogo.
“Embora os robôs sejam inerentemente frágeis, pequenas modificações de hardware, juntamente com a regularização básica do comportamento durante o treinamento, levam a movimentos seguros e eficazes, ao mesmo tempo em que podem ser executados de maneira dinâmica e ágil”, afirmaram os pesquisadores.
O vídeo aparentemente cruel fez muita gente ficar com pena e defender os robozinhos, e clamar aos pesquisadores que parem de derrubá-los.
Apesar das reações, o ato de empurrar robôs não é algo novo: a técnica é usada para testar o equilíbrio e robustez dos robôs, além de observar como eles reagirão ao cairem no chão ou enfrentar dificuldades para executar as tarefas.
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noticia por : R7.com