Um novo estudo revela que, nas últimas décadas, as pessoas casadas têm se declarado “muito felizes” em maior quantidade do que as pessoas não casadas. O levantamento concluiu que o casamento é o fator mais significativo de contribuição do nível de felicidade de um indivíduo.
Um relatório intitulado “A demografia sociopolítica da felicidade”, de autoria de Sam Peltzman, pesquisador da Booth School of Business da Universidade de Chicago, examina as tendências da Pesquisa Social Geral conduzida pela Universidade de Chicago nos últimos 50 anos.
A Pesquisa Social Geral, que remonta a 1972 e é realizada a cada dois anos desde 1990, questiona aos entrevistados: “Como você diria que as coisas estão hoje em dia? Você diria que está muito feliz, bastante feliz ou não muito feliz?”.
Peltzman divulgou seu relatório em 21 de julho revelando que “o estado civil é e tem sido um marcador muito importante para a felicidade”. Ele analisou as respostas à pergunta sobre felicidade em todas as várias Pesquisas Sociais Gerais realizadas desde 1972, excluindo a pesquisa mais recente realizada em 2020-21.
Peltzman redimensionou as respostas da pesquisa em uma escala de -100 a 100, com -100 representando respostas indicando que as pessoas “não estão muito felizes”, zero representando respostas daqueles que disseram estar “bastante felizes” e 100 representando declarações de que as pessoas estão “muito felizes”.
De acordo com a interpretação do pesquisador, ao longo dos anos, as pessoas casadas que participaram das pesquisas obtiveram consistentemente 30 pontos a mais na escala de felicidade do que os entrevistados solteiros, divorciados ou viúvos.
“Nenhuma categorização populacional subsequente produzirá uma diferença tão grande na felicidade entre tantas pessoas”, escreveu Peltzman, acrescentando que “a baixa felicidade caracteriza todos os tipos de não casados”.
De acordo com informações do portal The Christian Post, o estudo destaca uma ligeira “queda na felicidade geral desde 2000”. Peltzman afirmou que isso é reflexo direto do aumento de divórcios e da queda de pessoas interessadas em se casar: “A conexão entre essas tendências vem do recente declínio no casamento”.
FONTE : Gospel Mais