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Para combater doutrinação, Tarcísio rejeita livros do MEC e SP terá material próprio

O governador Tarcísio de Freitas determinou à Secretaria de Educação a produção de materiais didáticos próprios do estado de São Paulo, rejeitando a adesão aos livros do Ministério da Educação. A ideia é melhorar o conteúdo e, simultaneamente, impedir que temas ideológicos sejam impostos aos alunos.

Ao longo dos últimos anos, a Secretaria de Educação de São Paulo aderiu aos livros do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) do Ministério da Educação (MEC), mas a partir desse ano o estado irá produzir materiais próprios, focados em um conteúdo mais aprofundado nas matérias da grade curricular.

Fontes do Palácio dos Bandeirantes indicam que a iniciativa é uma forma indireta de combater a doutrinação ideológica dos alunos, ocupando o tempo de aula e o material usado pelos professores com assuntos pertinentes às respectivas matérias. A determinação partiu do governador Tarcísio de Freitas, que quer ver os índices educacionais do estado se destacarem positivamente nas provas de avaliação.

A decisão foi tomada pela percepção de que o aparelhamento ideológico do MEC tem imposto conteúdos estranhos às matérias da grade curricular, prejudicando o aprendizado dos alunos.

Dessa maneira, o governador decidiu que a melhor alternativa seria investir em um material de melhor qualidade para reverter o cenário e formar alunos mais capacitados, usando plataformas digitais para levar o conteúdo aos alunos.

O anúncio, no entanto, gerou reações contrariadas da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais, que criticou a inédita decisão de rejeição ao PNLD e cobrou explicações da Secretaria de Educação.

Em resposta, a Secretaria da Educação afirmou que a rede estadual paulista “possui material didático próprio alinhado ao currículo do estado e usado nas 5,3 mil escolas, mantendo a coerência pedagógica”.

Para as séries iniciais, o material oferecido aos alunos será digital, mas com suporte físico. Já nas séries finais do Ensino Fundamental, entre o 6º ao 9º ano, assim como todo o Ensino Médio, o material será totalmente digital.

“Dentro da rede a gente tinha um conjunto de livros didáticos e o que a gente está fazendo é uniformizando todos esses livros em um material digital. O que estamos buscando é uma uniformização e coerência pedagógica em todas as escolas do estado”, declarou o secretário executivo da pasta, Vinicius Neiva.


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FONTE : Gospel Mais

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